Quem convive com gatos já deve ter percebido que muitos deles têm verdadeira aversão à água. Basta tentar dar um banho no bichinho para ele fugir, se esconder ou até mesmo reagir de forma agressiva.
Mas afinal, por que o gato não gosta de água? A resposta para esse comportamento curioso envolve uma combinação de fatores biológicos, comportamentais e até históricos.
Dizer que os gatos têm “medo” de água não é exatamente correto. O que acontece é que, por natureza, a maioria dos felinos domésticos não é familiarizada com a água como elemento de seu cotidiano — principalmente quando falamos de imersão ou banhos.
Ao contrário dos cães, que foram domesticados para diversas atividades ao ar livre, os gatos têm origens ligadas a regiões desérticas, como o norte da África e o Oriente Médio, onde o contato com grandes volumes de água era mínimo.
Além disso, o instinto de autopreservação dos gatos é bastante aguçado. Quando estão molhados, eles se tornam mais vulneráveis: sua pelagem demora a secar, o que pode causar desconforto, frio e até riscos à saúde.
A umidade também atrapalha seus movimentos silenciosos, essenciais para caça e defesa, algo que ainda faz parte do comportamento instintivo mesmo nos gatos domésticos.
Apesar de evitarem o contato com a água em forma de banho, os gatos precisam, sim, de uma boa hidratação. No entanto, muitos tutores percebem que os felinos não bebem tanta água quanto o esperado.
Isso também está ligado à origem dos gatos: seus ancestrais obtinham grande parte da hidratação a partir da alimentação, principalmente do consumo de presas frescas.
Atualmente, muitos gatos se alimentam de ração seca, que contém pouca umidade. Isso exige um incentivo maior para o consumo de água.
Entre as estratégias mais eficazes estão o uso de fontes de água corrente, potes de cerâmica espalhados pela casa e até a introdução de alimentos úmidos, como sachês e patês, na dieta.
Um comportamento curioso é que muitos gatos demonstram interesse por água corrente. Você já viu um gato tentando beber direto da torneira ou brincando com a água que escorre?
Isso acontece porque, instintivamente, a água em movimento parece mais fresca e segura do que a água parada — que, na natureza, pode estar contaminada.
Além disso, o som e o movimento da água corrente despertam a curiosidade dos felinos, que são animais naturalmente atentos a estímulos auditivos e visuais. Por isso, muitas vezes eles preferem uma fonte ou uma torneira pingando a um pote cheio de água limpa.
Se o seu gato tem esse comportamento, uma boa alternativa pode ser investir em uma fonte de água elétrica para pets. Além de incentivar o consumo, esse tipo de equipamento ajuda a manter a água sempre fresca e oxigenada.
Embora muitos tutores se preocupem com o fato de o gato beber pouca água, o comportamento oposto também merece atenção. Se você notar que seu gato está bebendo mais água do que o habitual, é importante observar outros sinais clínicos e considerar uma avaliação veterinária.
O aumento repentino da ingestão de água, conhecido como polidipsia, pode ser sintoma de diversas condições de saúde, como:
É essencial acompanhar se o aumento no consumo de água está associado a outros sintomas, como aumento na quantidade de urina, perda de peso, apatia, vômitos ou mudanças no apetite.
Nesses casos, o ideal é levar o gato para uma consulta veterinária. Exames como hemograma, bioquímica renal, urinálise e ultrassonografia podem ajudar a identificar a causa do problema com precisão.
Na UniVET, realizamos esses exames com agendamento rápido e estrutura completa, oferecendo um diagnóstico seguro para garantir a saúde e o bem-estar do seu felino.
Embora os gatos tenham um sistema de higiene eficiente — passam boa parte do dia se lambendo —, também é necessário dar banho no seu pet, para evitar excesso de sujeira ou problemas de pele.
Nesses casos, surgem dúvidas comuns: é melhor dar banho no gato em casa ou levá-lo a um serviço de banho e tosa?
A resposta depende do temperamento do animal e da estrutura disponível. Gatos muito assustados ou agressivos podem reagir mal ao banho caseiro.
Já em pet shops especializadas, o ambiente é preparado para minimizar o estresse do animal, com profissionais experientes, técnicas específicas e produtos adequados para a pele sensível dos felinos.
Se optar pelo banho em casa, é fundamental seguir algumas orientações:
Já o banho em pet shops ou em estabelecimentos de banho e tosa deve ser feito em locais que ofereçam segurança, higiene e manejo adequado.
Se possível, opte por estabelecimentos que ofereçam salas exclusivas para gatos ou protocolos diferenciados de atendimento, o que reduz o estresse do felino.
Se você está procurando uma clínica veterinária em Ribeirão Preto que ofereça atendimento qualificado, atenção individualizada e estrutura moderna, a UniVET é a escolha certa para cuidar da saúde do seu gato, e de todos os seus pets.
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